Assembléia Legislativa define nomes para o Tribunal Misto do Impeachment do governador e da vice-governadora

Os deputados Laércio Schuster, do PSB, Luiz Fernando Vampiro, do MDB, Kennedy Nunes, do PSD, Maurício Eskudlark, do PL e Sargento Lima do PSL, foram eleitos para ocupar as cinco vagas da Assembleia Legislativa de Santa Catarina no Tribunal Misto do Impeachment, que julgará o governador Carlos Moisés da Silva e a vice-governadora Daniela Reinehr, pelo suposto crime de responsabilidade no reajuste salarial dos procuradores do Estado.
A votação ocorreu durante a sessão ordinária de ontem, quarta-feira.
A eles, vão se unir os desembargadores Claudia Lambert, Rubens Schulz, Sérgio Rizelo, Carlos Alberto Civinski e Luiz Felipe Siegert Schuch, cujos nomes foram sorteados em sessão extraordinária do Pleno do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, realizada simultaneamente à votação na Assembléia Legislativa.
A reunião de instalação do tribunal misto está marcada para amanhã, sexta-feira, dia 25, , às 10 horas, no Plenário Deputado Osni Régis, na Assembleia Legislativa. O encontro será presidido pelo desembargador Ricardo Roesler, presidente do Tribual de Justiça, quando será escolhido o relator do processo.
_________________________________________
->NOTA DO EDITOR -> Como era esperado, não houve novidade na relação dos nomes dos cinco membros escolhidos pela Assembleia, em voto nominal de cada parlamentar, para compor o Tribunal Misto, a Comissão Julgadora do processo de impeachment contra o governador Carlos Moisés da Silva e a vice Daniela Reinehr.
– Foram o tempo todo durante o processo, os mais entusiastas do impeachment e representam a maioria que votou pela admissibilidade do processo no dia 17.
— A surpresa seria inclusive para a imprensa da capital, se algum desses cinco deputados votar contra o Impeachement do governador e de sua vice. – Por ora, mais parece um pelotão de execução, com cinco algozes com seus machados, afiados e prontos para a degola.
– O ponto de equilíbrio nessa autêntica caçada, segundo se estima, são os cinco desembargadores que devem votar conscientes de que o processo pode cometer a maior injustiça já praticada no cenário político de Santa Catarina.
– Se houver empate de cinco a cinco, quem decidirá o destino do governador e da vice, com o voto de minerva, é o desembargador Ricardo Roesler, presidente do Tribunal de Justiça.
Edição de Texto e Opinião: Lúcio Colombo
Informações e Foto: ASCOM/ALESC